Em conjunto com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações e a União de Sindicatos de Lisboa, a Comissão de Utentes de Transportes de Lisboa vai lançar um abaixo-assinado a reivindicar melhores condições de funcionamento para o Metropolitano de Lisboa.

O documento vai ficar disponível esta semana e será feito um balanço da adesão em setembro. A contratação de mais trabalhadores, a reparação e a manutenção das linhas e do material circulante e obras necessárias em estações (como o arranjo de escadas rolantes avariadas) são algumas das exigências, que serão apresentadas ao Governo, ao Parlamento e à Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa.

As reivindicações não se ficam por aqui. A Câmara Municipal de Loures entrega hoje no Parlamento uma petição, com mais de 25 mil assinaturas, para reivindicar a expansão do metro às cidades de Loures e Sacavém.

Santo António dos Cavaleiros, Loures, Infantado, Portela e Sacavém são as estações pedidas, numa medida que ajudaria a descongestionar o tráfego automóvel que entra todos os dias na capital.

Apesar de o autarca de Loures estar confiante na viabilidade do projeto, é pouco crível que o mesmo avance. Ainda ontem, apesar de um programa de investimentos proposto pelo BE na rede ferroviária de proximidade ter sido parcialmente aprovado, a parte relativa aos metros de Lisboa e Porto foi chumbada.

Em causa estaria a construção da extensão até à zona ocidental (na capital) e até à Trofa, Stº Ovídio-Vila d’Este e Gondomar/Valbom (na Invicta).

Já o PSD quer saber se o Governo vai reprogramar o Portugal 2020 para deslocar fundos comunitários que financiem os projetos de expansão das redes dos dois metropolitanos.

 

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